Reflexões de um formato "complicado"

     Olá galera, aqui quem vos escreve sou eu, Lelouch. Uma vez mais para lhes trazer conteúdo de qualidade (?) e , mais que tudo, um pouco da minha visão de jogo para vocês. Espero ser claro e que todos possam entender como eu penso e que possam , quem sabe, identificar-se com minha opinião.

    O meta é determinado pelo primeiro YCS do formato.

     Com essa célebre (e verdadeira) frase de alguém ,cujo o nome me foge nesse momento, define muito bem o Yu-gi-oh desde que passou a ter YCS e Konami mandar em tudo. Provas ? O primeiro YCS de Setembro (YCS Toronto) organizado no primeiro dia de Ban list sempre "dá o tom" de como vai ser o formato, em 2012 Wind-ups ganharam e reinaram absolutos até  ban list chegar e foder com eles. Outro exemplo ? Claro ! Sabem quem ganhou o YCS Chicago de 2013 ? Sim, eles mesmo, Dragon Rulers mesmo depois do genocídio da lista se mostravam vivos. Depois de um parágrafo inteiro para explicar uma única frase que , até esse formato , era inquestionável, façamos uma pequena recapitulação sobre o que pensávamos após a lista de Janeiro.

     A lista de janeiro "enterrou" de vez os Dragões, o que se pensava é que haveriam 4 decks tops (na época formou-se quase quem um consenso geral sobre isso"), estes seriam : Spellbook, Mermails, Karakuri Geargia e os temidos Fire Fists. Aí veio o primeiro YCS do formato, a teoria seria posta em prática ... o YC aconteceu e ... BOOOOOM! Nada mudou ! Ninguém fazia ideia do que esperar, sabe por que ?
Top 16 Draft ! Alguns consensos gerais permaneceram, como Fire Fist como deck dominante outros consensos surgiram como a volta dos Rulers dessa vez unidos ao "food" chamado Hieratics, porém não se tinha uma certeza.

   Alguns torneios menores com ARGCS acabaram servindo como base para o formato, inclusive o primeiro ARGCS teve uma final entre Fire Fists e Spellbook, com vitória para a irmandade do Punho de fogo. Após quase um mês de formato tivemos o primeiro YCS sem Draft e, óbvio, Fire Fist dominou o top e foi campeão. Começaram as techs!
   
    Descobrindo Conceitos

     A partir do momento em que convencionou-se que FF era o deck mais forte começou a evolução desenfreada deles. Primeiramente a adição de Traptrix Myrmeleo, versatilidade dava o tom dessa adição.
Depois surgiu uma build patrocinada por Cardcar D, foi carinhosamente apelidada de Fire Fist +1, dado poder do Cardcar em gerar vantagem de mão e da Tensu em não deixar seu campo vazio, parecia perfeito, um sonho para Fire Fist players....

    Tudo muda ! Upstart e Reckless fazendo a diferença

      A vida mole dos Fire decks chegaria ao fim com o ARGCS Charlote, Patrick Hobban iniciaria sua "religião" com um deck de Mermail diferente do habitual, sem Diva, Infantrys, independente de Dragoons e Megalos e com Genex! A ideia era muito simples, singela eu diria, usar e abusar da Gunde e do Tidal, gerando vantagem tanto com rank 4 como com rank 7, e com 3 water deck no top 8, Mermail teria uma nova concepção no formato.

    Berlim e suas invenções

      Depois dessa vitória incontestável dos Waters chegaria o YCS Berlim , que trouxe diversas surpresas, a primeira de todas, Mermail se firmava como melhor deck do formato, abusando de Break Skill para parar Dweller e usando o poder avassalador de Abyss-squall, a return dos Mermails. O bom de berlim foi ver 4, sim eu disse 4! Não 1, não 2, não 3 e sim 4 Inferntys no top 32, liderados por Rodrigo Togores até o top 16 (uma pena esse ter sido o principal motivo para termos Barrier limitada sniff sniff).

    Um YCS no Brasil ?!

     Sim, meus caros amigos, tivemos um YCS no Brazil, e seu resultado não poderia ser mais surpreendente.
Harpies se sagraram campeãs( vou me abster de falar sobre isso já que o Blade fez um post explicando por que elas venceram, e vocês podem lê-lo clicando aqui). Outra coisa bem interessante foi o Dark World no top, com Cardcars também e que tornou o deck tão relevante que eles fizeram top de novo! Sim, ontem no YCS Chicago (outro YCS de Draft).

     Eu falei sobre Chicago mas vou me abster de analisá-lo, afinal basicamente não saiu nada, mas não poderia fazer esse post e deixar passar essa featured match mais que épica (leiam-na clicando aqui).

     Encerrando esse post que não tem imagens e/ou coisas interessantes eu digo : Viva o Yu-gi-oh!
Provavelmente o jogo mais dinâmico de todos. E que venham mais formatos loucos como esse, e que venham mais posts como esse também, sim posts sobre reflexões que acabam virando apenas uma sequencia de fatos.
   
       Encerro esse post curto aqui, uma leitura rápida (que nem Bleach), porém espero que tenha sido proveitosa (diferentemente de Bleach).Comentem o que acharam do formato, quero vossas opiniões.
Fui!

2 comentários:

  1. ótima analise.
    Ainda acho q o meta não vai mudar dps da banlist, mas vai mudar(e muito) com a chegada do primal em maio.

    Galaxy

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  2. Pra mim foi um formato muito equilibrado, apesar do jogo pender mais para os Fire Fist mas só achei estranho Bujin não ter tanto ênfase apesar dos esforços da Konami em tentar torna-lo tier 1. Há e um detalhe,eu já vinha observando o potencial das Harpie bem antes de começarmos o formato e acho que agora elas terão ainda mais gás já que não foram afetadas pela banilist, diferente dos Fire Fist, Fire King, Mermail, Infernity decks. Enfim, bela retrospectiva Lelo.

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